sexta-feira, 19 de março de 2010

CAOS

Há restos de vendavais espalhando o caos,
No silencio da tarde fria...
Há pedaços de nada flutuando em mim,
Como espadas, como cartas rasgadas,
Perdidas afogadas em nostalgias...
Há ruínas de memórias, Neblinas de silêncios...
Poços fundos, onde se afogam os meus sonhos,
Vislumbres de luzes fugidias...
Há vácuos no pensamento, na memória...
Há sombras em sol descoberto...
Há angustia de mãos vazias...
Mas lá longe onde o tudo mora,
Onde o riso nasce, onde o ouro brilha nas mãos do sol...
Lá onde eu não sei caminhar,
Onde tropeço entre penhascos e agonias...
Estás tu, sonho irreal, intocável,
Suprema fantasia...

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