terça-feira, 27 de abril de 2010
INSONIA
O silencio é fino, como vidro que se enterra na carne...
Nada se mexe, as minhas mãos
Procuram o invisível...
Remoinhos de noite correm os céus,
As estrelas contam segredos secretos.
A lua canta melodias sem som...
Aqui parada, calada comigo mesma,
Vazia de tudo o que o silencio levou,
Apenas penso.
Já não sonho... escrevo, e as palavras
São apenas palavras,
Caminho que abro á procura do que sou...
Nada se mexe, as minhas mãos
Procuram o invisível...
Remoinhos de noite correm os céus,
As estrelas contam segredos secretos.
A lua canta melodias sem som...
Aqui parada, calada comigo mesma,
Vazia de tudo o que o silencio levou,
Apenas penso.
Já não sonho... escrevo, e as palavras
São apenas palavras,
Caminho que abro á procura do que sou...
quarta-feira, 21 de abril de 2010
BRASÍLIA 50 ANOS
BRASILIA
Brasília 50 anos!
Brasília não será, nem nunca foi a moderna El-Amarna, (cidade maldita) do antigo Egipto.
Brasília é uma cidade viva que sobrevirá ao sonho visionário de dois homens: Juceslino Kubitschek, e Óscar Niemeyer!
Miemeyer, poeta arquitecto, sonhador, homem.
O seu traço trás o perfume de mulher. Mulher amada, desejada…
Na mulher está a essência de tudo o que cria. Corpo, sensualidade…
Na mulher está a inspiração, o arrojo do génio, a beleza da arte.
No traço imperfeito, está a perfeição de um poema cantado nas areias vermelhas de um planalto a que se chamou Brasília, sagrando o corpo, a forma, a alma da mulher.
Fascina-me a poesia na sua arte, e o seu sorriso ainda jovem de mais de cem anos….
Fascina-me o brilho filtrado pelo fumo de um cigarro eternamente aceso em sua mão, quando imagina e se inspira nas linhas suaves mas precisas de um corpo de mulher…
A mulher está na sua obra. Na sua vida, como inspiração permanente. Como Deusa, Magica, ou simplesmente humana!.....
A mulher é Brasília. É Alvorada despontar do corpo, da forma. É Catedral, espírito.
A mulher será sempre obra viva na arte de Niemeyer.O poeta das arquitectura.
Brasília 50 anos!
Brasília não será, nem nunca foi a moderna El-Amarna, (cidade maldita) do antigo Egipto.
Brasília é uma cidade viva que sobrevirá ao sonho visionário de dois homens: Juceslino Kubitschek, e Óscar Niemeyer!
Miemeyer, poeta arquitecto, sonhador, homem.
O seu traço trás o perfume de mulher. Mulher amada, desejada…
Na mulher está a essência de tudo o que cria. Corpo, sensualidade…
Na mulher está a inspiração, o arrojo do génio, a beleza da arte.
No traço imperfeito, está a perfeição de um poema cantado nas areias vermelhas de um planalto a que se chamou Brasília, sagrando o corpo, a forma, a alma da mulher.
Fascina-me a poesia na sua arte, e o seu sorriso ainda jovem de mais de cem anos….
Fascina-me o brilho filtrado pelo fumo de um cigarro eternamente aceso em sua mão, quando imagina e se inspira nas linhas suaves mas precisas de um corpo de mulher…
A mulher está na sua obra. Na sua vida, como inspiração permanente. Como Deusa, Magica, ou simplesmente humana!.....
A mulher é Brasília. É Alvorada despontar do corpo, da forma. É Catedral, espírito.
A mulher será sempre obra viva na arte de Niemeyer.O poeta das arquitectura.
quarta-feira, 14 de abril de 2010
EU!
Sou sorriso e lágrimas. Sou gargalhada e pranto.
Sou carícia e ternura. Sou sonho e utopia.
Sou raiva e amor. Sou prece e sou perdão.
Sou vento e tempestade. Sou poeta e sou poema.
Sou passo de dança, instrumento e voz.
Sou nocturno de Chopin, tela de Van Gohg, escultura de Rodin.
Sou pensamento e palavra. Sou loucura e filosofia.
Sou felina e sou selvagem. Sou suave e sou fria.
Sou Deusa e magia. Sou traço de arquitecto, bisturi.
Sou antiga como o tempo, e hás vezes ainda nem nasci.
Sou luz e escuridão. Sou sim e sou não.
Sou querer e não querer. Sou matéria átomo e pó
Sou guerra e sou paz. Sou fogo labareda e chama.
Sou grito de liberdade. Sou vaga na tempestade.
Sou seara ondulada pela brisa da manhã.
Sou caravela quinhentista, ouro, canela, e seda.
Sou céu azul, sou terra, sou mar.
Sou pássaro cortando o ar.
Sou mulher, sou eu! ,
Sou carícia e ternura. Sou sonho e utopia.
Sou raiva e amor. Sou prece e sou perdão.
Sou vento e tempestade. Sou poeta e sou poema.
Sou passo de dança, instrumento e voz.
Sou nocturno de Chopin, tela de Van Gohg, escultura de Rodin.
Sou pensamento e palavra. Sou loucura e filosofia.
Sou felina e sou selvagem. Sou suave e sou fria.
Sou Deusa e magia. Sou traço de arquitecto, bisturi.
Sou antiga como o tempo, e hás vezes ainda nem nasci.
Sou luz e escuridão. Sou sim e sou não.
Sou querer e não querer. Sou matéria átomo e pó
Sou guerra e sou paz. Sou fogo labareda e chama.
Sou grito de liberdade. Sou vaga na tempestade.
Sou seara ondulada pela brisa da manhã.
Sou caravela quinhentista, ouro, canela, e seda.
Sou céu azul, sou terra, sou mar.
Sou pássaro cortando o ar.
Sou mulher, sou eu! ,
quarta-feira, 7 de abril de 2010
SE SOUBESSES
Se soubesses como o sol bate lá fora...
Como o azul engole o céu de nuvens
Pequenas e brancas, de algodão macio,
Onde os anjos brincam ás escondidas,
Entre gargalhadas palavras proferidas....
Se soubesses, como a terra celebra a festa
Dos Deuses antigos, criados entre lendas,
E historias no amanhecer do mundo....
Se soubesses, como o mar se engalfinha nas ondas
Brancas de espuma, soltando suspiros e ais,
Entre caricias de sereias com canções ao anoitecer...
Se soubesses como a lua solta
Os seus cabelos de prata,
Nos rios e nos mares....
Como as estrelas me levam por caminhos
Secretos infinitos de magias, e alquimias....
Se soubesses, de cânticos ao anoitecer,
De palavras, de poemas, de corações a bater...
De consciências de sonhos, de verdades perdidas
Em caminhos dourados ,
De saberes antigos, ancestrais...
Se soubesses....
Como o azul engole o céu de nuvens
Pequenas e brancas, de algodão macio,
Onde os anjos brincam ás escondidas,
Entre gargalhadas palavras proferidas....
Se soubesses, como a terra celebra a festa
Dos Deuses antigos, criados entre lendas,
E historias no amanhecer do mundo....
Se soubesses, como o mar se engalfinha nas ondas
Brancas de espuma, soltando suspiros e ais,
Entre caricias de sereias com canções ao anoitecer...
Se soubesses como a lua solta
Os seus cabelos de prata,
Nos rios e nos mares....
Como as estrelas me levam por caminhos
Secretos infinitos de magias, e alquimias....
Se soubesses, de cânticos ao anoitecer,
De palavras, de poemas, de corações a bater...
De consciências de sonhos, de verdades perdidas
Em caminhos dourados ,
De saberes antigos, ancestrais...
Se soubesses....
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