quinta-feira, 28 de janeiro de 2010
MULHER
Prendi meus sonhos em cascatas de espuma.
Gritei gritos de espanto...
Soltei minha alma aos ventos...
Corri florestas de esperança,
Fui rainha, fui guerreira,
Amazona de míticas tribos,
Perdidas na identidade dos tempos....
Cavalguei cavalos alados...
Conquistei mundos,
Dei-me em rituais sagrados...
Os Deuses curvaram-se a mim...
Criei mundos, poemas, formas,
plantei cidades á beira mar,
saltei falésias e montes,
Subi montanhas, agarrei o sol...
fui tudo o que quis ser,
Aqui sentada sonhei, vivi caminhei...
Fui rainha, e sou mulher!...
Gritei gritos de espanto...
Soltei minha alma aos ventos...
Corri florestas de esperança,
Fui rainha, fui guerreira,
Amazona de míticas tribos,
Perdidas na identidade dos tempos....
Cavalguei cavalos alados...
Conquistei mundos,
Dei-me em rituais sagrados...
Os Deuses curvaram-se a mim...
Criei mundos, poemas, formas,
plantei cidades á beira mar,
saltei falésias e montes,
Subi montanhas, agarrei o sol...
fui tudo o que quis ser,
Aqui sentada sonhei, vivi caminhei...
Fui rainha, e sou mulher!...
sexta-feira, 22 de janeiro de 2010
SENHORA DO TEMPO
Há sensações estranhas na angustia do tempo...
Há rituais mágicos nas mãos brancas da vida…
Aqui onde me sento,
O vento atravessa a tempestade.
Raios de luz correm os céus,
Cortando como espada divina a negrura do infinito
Com a luz pesada e cortante da verdade...
Soam ao longe o ribombar dos trovões
Como vozes enraivecidas, como fúrias antigas
De guerreiros, de senhores, em busca de liberdade...
Correm as almas ao vento, leves, ocas,
Sem nada a que se agarrar...
Apenas eu, como senhora, Deusa, criadora,
Sonho e deixo-me levar,
Criando, amando...
Dando de mim tudo o que tenho para dar...
Há rituais mágicos nas mãos brancas da vida…
Aqui onde me sento,
O vento atravessa a tempestade.
Raios de luz correm os céus,
Cortando como espada divina a negrura do infinito
Com a luz pesada e cortante da verdade...
Soam ao longe o ribombar dos trovões
Como vozes enraivecidas, como fúrias antigas
De guerreiros, de senhores, em busca de liberdade...
Correm as almas ao vento, leves, ocas,
Sem nada a que se agarrar...
Apenas eu, como senhora, Deusa, criadora,
Sonho e deixo-me levar,
Criando, amando...
Dando de mim tudo o que tenho para dar...
quarta-feira, 13 de janeiro de 2010
STONEHENGE
Abro um livro, o marcador é uma flor
Seca espalmada, pequena.
Mas com uma historia, um lugar, uma magia, uma força.
Colhia num campo magico, onde antes
Foi tocada por uma Fada.
Há mistério no lugar.
Contam-se historias, imagina-se...
O sol é seu senhor, lambe as pedras,
Sentinelas, túmulos, altares, ou simplesmente nada...
Só força criada pela imaginação.
Fecho os olhos, e ali estão elas...
Pedras suspensas, são assim que são baptizadas...
Vêm murmúrios do além,
Cânticos de Druidas e Bardos...
A harpa toca... Mas antes?
Antes de tudo isso como foi?
Porque foi? Será que alguma vez foi?
Mistério profundo. Milagre no coração...
Os olhos ficam lá. O pensamento
Cria mais que uma catedral...
Os cânticos ainda se ouvem...
Voam nos céus e no ar...
Os pássaros contam historias...
A verdade? A mentira?
Mas a magia isso eu sei está lá,
Em STONEHENGE!
Canta-a o meu coração.. .
Seca espalmada, pequena.
Mas com uma historia, um lugar, uma magia, uma força.
Colhia num campo magico, onde antes
Foi tocada por uma Fada.
Há mistério no lugar.
Contam-se historias, imagina-se...
O sol é seu senhor, lambe as pedras,
Sentinelas, túmulos, altares, ou simplesmente nada...
Só força criada pela imaginação.
Fecho os olhos, e ali estão elas...
Pedras suspensas, são assim que são baptizadas...
Vêm murmúrios do além,
Cânticos de Druidas e Bardos...
A harpa toca... Mas antes?
Antes de tudo isso como foi?
Porque foi? Será que alguma vez foi?
Mistério profundo. Milagre no coração...
Os olhos ficam lá. O pensamento
Cria mais que uma catedral...
Os cânticos ainda se ouvem...
Voam nos céus e no ar...
Os pássaros contam historias...
A verdade? A mentira?
Mas a magia isso eu sei está lá,
Em STONEHENGE!
Canta-a o meu coração.. .
sexta-feira, 8 de janeiro de 2010
TARDE DE INVERNO
Caminho pela beira da praia,
As gaivotas preguiçam ao sol doirado de Inverno.
Os pés enterram-se na areia
Fria e húmida, onde as ondas se desfazem...
O sol cai suavemente, como deve cair
Numa tarde de Inverno, morno e aconchegante...
As algas espalham-se na praia,
Fazendo desenhos, e arabescos em que
Eu leio mil segredos e fantasias....
O cheiro a maresia perfuma o ar,
Sinto o sabor a sal que vem na brisa.
Fecho os olhos, tenho tudo o que quero
Neste momento de paz onde o arco-íris
Abraça a praia e o mar , envolvendo-me
Nesse abraço de cor e magia...
As gaivotas preguiçam ao sol doirado de Inverno.
Os pés enterram-se na areia
Fria e húmida, onde as ondas se desfazem...
O sol cai suavemente, como deve cair
Numa tarde de Inverno, morno e aconchegante...
As algas espalham-se na praia,
Fazendo desenhos, e arabescos em que
Eu leio mil segredos e fantasias....
O cheiro a maresia perfuma o ar,
Sinto o sabor a sal que vem na brisa.
Fecho os olhos, tenho tudo o que quero
Neste momento de paz onde o arco-íris
Abraça a praia e o mar , envolvendo-me
Nesse abraço de cor e magia...
segunda-feira, 4 de janeiro de 2010
PARADOXO
Estou aqui perante a verdade
De uma folha de papel,
Vazia, branca, ausente...
A noite trás o vazio da solidão,
Olho-me da janela aberta para dentro de mim....
Há tanta coisa, e nada...
Escrever, contar o que o coração quer.
Quantas vidas atravessei...
Tão antiga que nem me sei...
Ou será que sei!...
Que sou apenas uma pequena alvorada, sem expressão?...
Nos meus olhos penso trazer
Todo um passado de memórias...
Há chuva miúda lá fora....
O pensamento perde-se em desasossegos...
As palavras surgem, a folha de papel
Vai parecendo menos branca,
Mas nem por isso o que escrevo faz sentido...
Tal como eu paradoxalmente vazia....
De uma folha de papel,
Vazia, branca, ausente...
A noite trás o vazio da solidão,
Olho-me da janela aberta para dentro de mim....
Há tanta coisa, e nada...
Escrever, contar o que o coração quer.
Quantas vidas atravessei...
Tão antiga que nem me sei...
Ou será que sei!...
Que sou apenas uma pequena alvorada, sem expressão?...
Nos meus olhos penso trazer
Todo um passado de memórias...
Há chuva miúda lá fora....
O pensamento perde-se em desasossegos...
As palavras surgem, a folha de papel
Vai parecendo menos branca,
Mas nem por isso o que escrevo faz sentido...
Tal como eu paradoxalmente vazia....
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