sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

SENHORA DO TEMPO

Há sensações estranhas na angustia do tempo...
Há rituais mágicos nas mãos brancas da vida…
Aqui onde me sento,
O vento atravessa a tempestade.
Raios de luz correm os céus,
Cortando como espada divina a negrura do infinito
Com a luz pesada e cortante da verdade...
Soam ao longe o ribombar dos trovões
Como vozes enraivecidas, como fúrias antigas
De guerreiros, de senhores, em busca de liberdade...
Correm as almas ao vento, leves, ocas,
Sem nada a que se agarrar...
Apenas eu, como senhora, Deusa, criadora,
Sonho e deixo-me levar,
Criando, amando...
Dando de mim tudo o que tenho para dar...

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