Estou aqui perante a verdade
De uma folha de papel,
Vazia, branca, ausente...
A noite trás o vazio da solidão,
Olho-me da janela aberta para dentro de mim....
Há tanta coisa, e nada...
Escrever, contar o que o coração quer.
Quantas vidas atravessei...
Tão antiga que nem me sei...
Ou será que sei!...
Que sou apenas uma pequena alvorada, sem expressão?...
Nos meus olhos penso trazer
Todo um passado de memórias...
Há chuva miúda lá fora....
O pensamento perde-se em desasossegos...
As palavras surgem, a folha de papel
Vai parecendo menos branca,
Mas nem por isso o que escrevo faz sentido...
Tal como eu paradoxalmente vazia....
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