LAMENTOS
Batido pelo vento, o lamento nos canaviais
Trás á alma uma liturgia sibilante
De mágica musica breve
Onde se escreve poemas e enigmas ancestrais…
No flanco do tempo,
Nascem Faunos e Sibilas que dançam
Na noite musicas infernais…
O vento norte,
Trás preces rezadas, palavras nunca ditas…
Deuses escrevem nas areias
Linhas magnéticas da vida e do saber…
Curvam-se senhores,
Dissonantes rumores das vozes negras
Que a terra solta ao crepúsculo
Sem luz de um anoitecer trágico
Cortando as veias do tempo
Em sons de absurdo e mágico.
segunda-feira, 11 de julho de 2011
sexta-feira, 1 de julho de 2011
A MINHA VICTORIA!
A MINHA VICTORIA
Num silêncio morno de fim de tarde,
Penso guerreiras, mulheres aladas.
As Vitorias em que penso,
São Deusas de um Olimpo moribundo,
Onde mutiladas, e presas,
As Vitorias já não são Deusas…
Guardam em seus corpos ardentes,
O frio da pedra que as transformou…
Não há grito, não há emoção…
São estáticas…Patéticas Vitorias,
Que o homem sonhou…
Mas se eu sonha-se uma Vitoria….
Em suas asas brancas abertas
Guardaria a força da liberdade
Rompendo a eternidade,
Soltando gritos, voando alto,
Com rugidos de fúria, de desejo,
Tempestades desencadearia.
Seria vento, seria mulher,
Mas jamais estatua fria!....
Num silêncio morno de fim de tarde,
Penso guerreiras, mulheres aladas.
As Vitorias em que penso,
São Deusas de um Olimpo moribundo,
Onde mutiladas, e presas,
As Vitorias já não são Deusas…
Guardam em seus corpos ardentes,
O frio da pedra que as transformou…
Não há grito, não há emoção…
São estáticas…Patéticas Vitorias,
Que o homem sonhou…
Mas se eu sonha-se uma Vitoria….
Em suas asas brancas abertas
Guardaria a força da liberdade
Rompendo a eternidade,
Soltando gritos, voando alto,
Com rugidos de fúria, de desejo,
Tempestades desencadearia.
Seria vento, seria mulher,
Mas jamais estatua fria!....
Assinar:
Postagens (Atom)