A MINHA VICTORIA
Num silêncio morno de fim de tarde,
Penso guerreiras, mulheres aladas.
As Vitorias em que penso,
São Deusas de um Olimpo moribundo,
Onde mutiladas, e presas,
As Vitorias já não são Deusas…
Guardam em seus corpos ardentes,
O frio da pedra que as transformou…
Não há grito, não há emoção…
São estáticas…Patéticas Vitorias,
Que o homem sonhou…
Mas se eu sonha-se uma Vitoria….
Em suas asas brancas abertas
Guardaria a força da liberdade
Rompendo a eternidade,
Soltando gritos, voando alto,
Com rugidos de fúria, de desejo,
Tempestades desencadearia.
Seria vento, seria mulher,
Mas jamais estatua fria!....
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