segunda-feira, 11 de julho de 2011

LAMENTOS

Batido pelo vento, o lamento nos canaviais
Trás á alma uma liturgia sibilante
De mágica musica breve
Onde se escreve poemas e enigmas ancestrais…
No flanco do tempo,
Nascem Faunos e Sibilas que dançam
Na noite musicas infernais…
O vento norte,
Trás preces rezadas, palavras nunca ditas…
Deuses escrevem nas areias
Linhas magnéticas da vida e do saber…
Curvam-se senhores,
Dissonantes rumores das vozes negras
Que a terra solta ao crepúsculo
Sem luz de um anoitecer trágico
Cortando as veias do tempo
Em sons de absurdo e mágico.

Nenhum comentário:

Postar um comentário