quinta-feira, 12 de abril de 2012
GAIVOTA
No voo rasante de uma gaivota,
Prendi minhas asas e voei…
Voei através dos seus olhos que me guiaram…
Corri por mares e praias imaginadas,
No latido de uma traineira prendi meus sentidos,
Quebrei nostalgias, soltei gritos de alegria,
Parti em tempestades,
Sorvi o vento em minhas narinas abertas de ansiedade,
Gritei em delírios de medos ancestrais, quebrei encantos,
Feri meu peito na luta dos vendavais.
Cansada, ferida, magoada, voltei ao cais…
Nas minhas asas quase quebradas,
Estava a liberdade em gritos selvagens,
De quem não se rende jamais!....
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