segunda-feira, 24 de maio de 2010

ACREDITAR

A noite escorre pelo tempo.
É tarde, as estrelas brincam lá fora,
A lua estende seus dedos pela terra.
Refresca-se no mar, mira-se no Tejo...
Há perfumes que se espalham,
Aromas de flores que não abriram.
O ar é leve, suave...
Minha alma corre ao sabor da brisa.
Sinto além o murmurar do caniçal,
Quando por ele passa o vento,
Canta uma melodia de Deuses.
A terra descansa, sonha, a noite estende-se,
Mostra-se, abraça a terra...
Há uma lassidão do campo aqui, na quase cidade...
Sonho com impossíveis, que agora são reais.
Estendo as mãos sinto a vida,
Basta querer, basta não acordar...
Basta ser poeta, ser diferente....
Sentir com a alma, com o coração,
Ter fé, esperança.... Acreditar...

Um comentário:

  1. Olá cara Maria,

    Este poema é tão tranquilizante e sublime como a fantástica foto que o acompanha! Sinto uma tranquilidade enorme nas suas palavras que só a sabedoria dos anos sabem dar de alguém que está de bem com a vida e consigo próprio! A Maria consegue melhor do que ninguém do que ninguém transmitir essa nostalgia, esse crer, essa suavidade que nos faz voar o pensamento......Cara Maria, sou da opinião que deve escrever um livro seu e partilhar a sua poesia e todos os seus pensamentos num livro seu....o Sitio do Livro oferece possibilidades neste campo a baixo custo....terá todo o meu apoio! Com certeza seria dos primeiros a adquirir um livro seu! Pense nisso......

    Um beijinho!
    José Guerra

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