terça-feira, 22 de junho de 2010

DE PEDRA

De pedra! De pedra como estatua pareço.
Fria como noite de Inverno
Onde desassossegadamente morre a emoção.
Sombra de luz, corre no poente
Quebrando o gelo onde me guardo….
De pedra fria pareço …
Mas nada mais que ilusão…
Meu corpo arde ao toque da tua mão…
Solto-me em réstias de luz,
Onde asas de sonhos cortam meu peito
Em silêncios dourados…
Onde lendas antigas soltam memorias…
Anoitece! Em teus braços nasce o sol!
Um pássaro canta; talvez o rouxinol…
Que canta e sofre por amor de mansinho…
Que adormece… e de pedra parece…
Mas ardendo por dentro em fúria,
Como magma de um vulcão…

2 comentários:

  1. Os afectos estão aqui em evidência e a necessidade de comunicar está bem patente neste lindo poema, que só pode vir de uma pessoa doce e sensível como só a Maria sabe ser....

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  2. Olá meu amigo! já estava a sentir a sua falta.....ainda bem que voltou,fazem-me falta as suas palavras.......
    Sim é verdade os afectos estão sempre presentes na minha escrita, como em mim..... comuncar é facil para mim, por vezes o que é dificil é partilhar...Por isso escrevo e solto a alma é uma formade compensar........

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