Os ventos do deserto sopram fortes,
Espalhando as areias no caos dos silêncios...
Gritam fúrias antigas...
Trazem do passado, caravanas perdidas
Nas especiarias dos tempos idos...
Ouvem-se tristes canções,
E o tilintar das pulseiras que as mulheres
Das areias usam para se prender,
Para se escravizar...
O sol estende-se e rebola-se nas dunas,
Onde já foi mar,
Onde se afogaram todos os sentidos,
Todos os tempos idos...
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