Entre sentir e razão ,
Entre sonho e inteligência,
Meu coração cavalga no tempo,
Minha razão pára na eternidade.
Ser inteligente, pensar friamente,
Analisar toda a anatomia do sentir.
Dissecar cada fibra, cada nervo, de um coração
Que bate pela razão de bater...
Mas libertar o sonho, a poesia,
Criar a vida com toques de cor,
Com génio de escultor...
Sentir sem razão os novelos da emoção
Enleados em duvidas... em não certezas...
Mas que importância tem?
O por do sol já sombreia a terra,
O coração da razão sabe que está a acontecer,
O processo normal do sistema solar,
Certeza, verdade, ciência...
Mas o outro coração, o dos poetas,
Dos que sonham, é magia é ritual secreto,
Colorido, é milagre de alquimista
Transformando o céu, o poente em ouro!
Entre a razão, e o coração,
Fico aqui perdida na imensidão
Da beleza que a minha inteligência sagra....
E o meu sonho realiza!...
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