quarta-feira, 21 de outubro de 2009

NEVOEIRO DE ESPERANÇA

Há sempre um nevoeiro!
Há sempre um marinheiro!
Há sempre um Sebastião....
Nos nevoeiros opacos densos me escondi,
Gritei ao vento, á tempestade,
Corri o mundo levei alma de marinheiro...
Ganhei... e perdi...
Em terra de Prestes João aprendi.
Aprendi a fé nos homens e em Deus...
Mas esqueci. Talvez porque Prestes João não vi...
Mas vi Sebastião...
Vi a barca, vi a esperança,
Vi o sorriso e o sonho a baloiçar nas mares...
Rios de vida correram em meu corpo.
Forças desumanas soltaram-se em minha alma...
Sebastião sim, mais que Prestes João
Não é lenda é verdade,
É a força de perder para ganhar a liberdade!

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